sábado, 3 de julho de 2010

Mais braços

Estão me fantando braços! Nunca me imaginei dizendo essa frase. Acho que nem havia pensado nela antes. Já pensei que o dia poderia ter umas 60 horas, que eu queria ter mais umas duas de mim pra dar conta do recado, mas o desejo de ter mais braços é uma novidade pra mim. E para quê mais braços? Ora, ora, pra conseguir sair com a Isa e o Lean sem a preciosa ajuda da super-filha-e-irmã-mais-velha Maria Julia, ou da vovó ou papai. Nesses 24 dias depois que a Isa nasceu eu sair sozinha com as crianças: é uma atenção triplicada!!!

Vou contar uma dessas saídas em que fui até a gráfica. Pra começar, não achei nenhuma vaga de estacionamento próxima à gráfica que fica dentro do campus da universidade. Estacionei bem longe. Peguei a Isa no colo, toda enroladinha na manta porque estava ventando. Enquanto eu a preparava, o Lean já choramingava pedindo pra descer do carro. Primeira etapa concluída com a Isa, eu fui tirar o Lean do carro. E lá fomos nós três. Isa dormindo no meu colo. Lean faceiro passeando e eu segurando os dois e mais meia dúzia de bugigangas. Tá bom, tá bom, depois é que me toquei que devia ter levado uma bolsa.

Até chegarmos à entrada do prédio, o Lean tropeçou umas três vezes na calçada cheia de ondulações e buracos. A cada tropeço era um puxão em mim, um saculejo na Isa e assim fomos caminhando - e tropeçando. Chegando na gráfica, fui gentilmente atendida com prioridade - ufa!. Pedi as impressões. Tudo feito. Na saída, tive que convencer o Lean de que não era nosso computador e que não dasegui sair dava pra assistir ao vídeo do pintinho amarelinho naquele momento! Depois de vencido esse desafio, consegui sair da gráfica. No caminho vem um rapazinho gritando por mim: eu havia deixado o pendrive e a fraldinha da Isa, que aliás eu pisei e a sujei toda ...

Bom, tudo isso acontecendo e eu já tinha mais uma bagagem de mão, as impressões. Consegui chegar sã e com quase tudo salvo até o carro. As impressões ficaram um tanto amassadas, mas nada que uma técnica caseira não melhore! As impressões são as atas de reunião do condomínio onde moro e sou síndica há alguns dias. Mas isso é assunto pra outro post. Pra finalizar, imaginem a cena: euzinha com toda essa minha força e destreza com um bebê recém-nascido em um braço, uma garoto arteiro no outro, mais umas bugigangas penduradas nos dedos, e as impressões nem sem mais onde!



Então, é nessas situações que desejo ter pelo menos mais dois braços, isso já me ajudaria um 'tanto bom', como diria minha sogra. Pra me ajudar nessas saídas, estou atrás de um sling, que é uma versão mais moderninha das cangas africanas usadas para levar os bebês. Olha a fotinho aí do lado. Com o sling, o bebê deve se sentir seguro porque está bem próximo ao corpo da mãe. E a mãe fica mais à vontade porque as mãos estão mais livres.


Aqui em Cuiabá eu fui em três lojas e ainda não encontrei o sling, também ainda não vi nenhuma mãezinha usando. Mas não vou desistir de procurar. Com o Lean eu fiz a experiência com o canguru, mas ele já tinha uns seis meses, então se encaixava e ficava confortável. Como a Isa ainda é pequenina, fica toda emboladinha, não achei legal.

Bom, por hoje é só. Depois tenho que contar do sonho do Lean com a vaca! :O)